Sessão decorre no Centro de Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova, a partir das 11h50.
O laboratório colaborativo (CoLAB) ForestWISE nasce amanhã, dia 16 de março, às 12h30, no Centro Ciência Viva da Floresta, em Proença-a-Nova. Logo a seguir, às 12h45, vai ser assinado o memorando de entendimento entre a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o CoLAB. O encerramento da sessão, que está enquadrada nas jornadas nacionais do Roteiro de Inovação, cabe ao Primeiro-Ministro português, António Costa.
O ForestWISE – Laboratório Colaborativo para Gestão Integrada da Floresta e do Fogo tem como objetivo desenvolver atividades de investigação, inovação e transferência de tecnologia com vista a aumentar a competitividade do setor florestal português e a reduzir as consequências negativas dos incêndios rurais. É, nesse sentido, que este CoLAB responde ao ponto IV (2) da Resolução do Conselho de Ministros nº 157-A/2017, através da conjugação de esforços das universidades, setor público e indústria numa abordagem holística e multidisciplinar às questões do fogo, da valorização da floresta e do desenvolvimento sustentável da indústria de base florestal.
O ForestWISE é composto por 17 associados e 4 parceiros aderentes. Os associados empresariais são The Navigator Company, Sonae Arauco, Altri, Europac, Amorim, EDP Distribuição, REN e Microsoft. As Universidades e Institutos de Investigação são: INESC TEC (promotor da iniciativa), Instituto Superior de Agronomia – Universidade de Lisboa, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade de Coimbra, Universidade de Évora e Universidade de Aveiro. Outros organismos públicos são a Estrutura de Missão/AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, IPMA – Instituto Português do Mar e da Atmosfera e INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.
Os parceiros aderentes são utilizadores chave dos resultados do CoLAB e membros ativos na definição das prioridades de investigação, nomeadamente a AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal, o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, a ANPC – Autoridade Nacional da Protecção Civil e a GNR – Guarda Nacional Republicana.
As atividades do CoLAB estão subordinadas a uma agenda estratégica, em acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 159/2017, estruturada em cinco grandes vetores. Três linhas de investigação basilares: a) gestão florestal e setor florestal, b) gestão coesa dos incêndios florestais, apoiadas por c) tecnologias transversais para o fogo e floresta; e duas transversais: d) governança dos recursos naturais e e) transferência de tecnologia, gestão de implementações e colaboração com programas educativos. Esta agenda vai responder às prioridades nacionais e às necessidades dos associados.
A equipa técnica do CoLAB vai ser constituída por um corpo técnico permanente e por membros dos associados com dedicação parcial ao CoLAB. No arranque do CoLAB, preveem-se um total de 20 elementos (dos quais 7 doutorados), número este que vai aumentar gradualmente até um total de 50 elementos ao fim do quinto ano (13 doutorados), quando se pretende atingir o estado de equilíbrio. A equipa vai fazer uso de infraestruturas e equipamentos existentes nos associados, bem como de novas infraestruturas que vão ficar disponíveis na sede do CoLAB na região Centro e noutras delegações a instalar no Norte do País.
Nota para o editor:
Texto presente no ponto IV(2) da Resolução do Conselho de Ministros nº 157-A/2017 ao qual o ForestWISE responde: “Promover a investigação científica aplicada no âmbito do SGIFR, definindo áreas prioritárias para projetos de investigação aplicada, beneficiando da criação de um Laboratório Colaborativo, que deverá funcionar em estreita articulação com a AGIF, impulsionado pelas empresas e entidades florestais, integrando os diversos agentes de proteção
civil comprometidos com a defesa da floresta contra incêndios e associando as instituições de ensino superior e os laboratórios do Estado com o trabalho científico desenvolvido nestas áreas”.