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Projetos da cadeia de valor florestal, Voz do Campo

Liderado pela Altri Florestal e sob a coordenação técnico-científica do CoLAB ForestWISE, a Agenda transForm é um consórcio que reúne 57 parceiros, desde empresas de toda a cadeia de valor florestal e do setor energético (62%), universidades e entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (23%), administração pública (5%) e associações (10%), num esforço sem precedentes de cooperação setorial.

Estes parceiros vão trabalhar em 28 projetos colaborativos que pretendem impulsionar a sustentabilidade, a economia circular e a resiliência da floresta, contribuindo para o aumento da competitividade empresarial do setor e das exportações. Paralelamente, o transForm irá complementar as reformas estruturais previstas na Componente 8 do PRR – Florestas, cuja responsabilidade é maioritariamente da Administração Pública.

A reunião de arranque da Agenda transForm aconteceu na segunda-feira, dia 17 de outubro, nas instalações da Altri Florestal, em Olho Marinho, com a presença dos parceiros do consórcio, na qual ficaram estabelecidos os procedimentos para as fases seguintes. Na reunião foram apresentados os projetos que integram cada um dos cinco principais pilares (work packages).

“As florestas e o setor florestal são impulsionadores da reindustrialização e do desenvolvimento socioeconómico, porém enfrentam necessidades concretas, as quais pretendem ser respondidas por esta Agenda, cujos objetivos foram preparados com os agentes do setor”, referiu à saída da reunião, Alexandra Marques, Investigadora Sénior do ForestWISE e membro da equipa de coordenação da Agenda transForm, que acrescenta ainda estarem “muito comprometidos com esta Agenda, que se enquadra plenamente na missão do ForestWISE de cogeração e transferência de conhecimento e tecnologia sobre a gestão integrada da floresta e do fogo”.

Com uma duração até dezembro de 2025 e uma cobertura nacional, o transForm terá um investimento total previsto de cerca de 130 milhões de euros, destinados ao investimento produtivo, à investigação, desenvolvimento e inovação, à qualificação e internacionalização, à divulgação e à capacitação de recursos humanos.

Voz do Campo

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