Utilização de novas alfaias “inteligentes” para a floresta, robótica nas operações de limpeza florestal, novas aplicações de smartphone, monitorização da floresta através de câmaras óticas, novos sensores digitais e processos para a comunicação de dados em máquinas florestais. Estes foram os principais destaques de um trabalho desenvolvido ao longo de três anos por 20 entidades, entre empresas, universidades e centros de investigação, e que foram apresentados no evento – “Floresta Digital: Entre no próximo nível”.
Nesta iniciativa realizada em Lisboa, o rePLANT apresentou o trabalho desenvolvido ao longo de três anos, com destaque para quatro ensaios de diferentes espécies e proveniências de pinheiro, vários ensaios instalados, nove manuais técnicos para melhoria da gestão florestal, dois sistemas de apoio à decisão na gestão do fogo, três novos equipamentos, oito tecnologias testadas e dez pilotos de testes, com demonstrações no terreno em temas como o melhoramento genético, a proteção contra incêndios e a deteção de ignições e monitorização do fogo, novas formas de implantar floresta, digitalizar a cadeia de valor, e tornar acessível a estimativa de produção.
Este projeto colaborativo liderado pelo CoLAB ForestWISE e pela The Navigator Company foi estruturado em três grandes áreas de atuação – a primeira, dedicada à Gestão da Floresta e do Fogo (liderada pela Sonae Arauco e pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa); a segunda, sobre Gestão do Risco (sob coordenação da REN – Redes Energéticas Nacionais e da Universidade de Coimbra); e um terceiro pilar, sobre Economia Circular e Cadeias de Valor (sob gestão da The Navigator Company e do CoLAB ForestWISE).
Para Carlos Fonseca, Diretor Científico e Tecnológico do CoLAB ForestWISE, “o rePLANT, é o primeiro grande projeto do CoLAB ForestWISE, assumindo-se também como o primeiro projeto de dimensão colaborativa para a nossa floresta. É, para nós, um grande orgulho constatar que o forte envolvimento e empenho dos vários parceiros empresariais e académicos neste projeto mobilizador possibilitou o desenvolvimento de produtos e resultados que estão alinhados com as principais necessidades dos domínios da floresta e do fogo em Portugal”.